A Polícia Militar prendeu nessa terça-feira (29), um foragido da justiça mineira, suspeito de participar do roubo a um gerente de banco em Buritizeiro, no Norte de Minas. Segundo informações da PM, o suspeito tinha uma extensa ficha criminal e foi localizado em um bairro de Montes Claros.
“Segundo apurado, o suspeito, portador de extensa ficha criminal, estava homiziado no bairro Independência desde a participação na prática do crime. Por ocasião do cumprimento dos mandados, também foram apreendidos objetos relacionados aos crimes em investigação. O GAECO Regional de Montes Claros continua no combate ininterrupto contra as organizações criminosas, além de unir forças com outras instituições de segurança pública, quando necessário, para a promoção da justiça e aplicação da lei”, disse a PM por meio de nota.
O homem foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil com os materiais apreendidos.
A prisão foi realizada através de um trabalho conjunto entre o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) – Regional de Montes Claros, com apoio da Agência Regional de Inteligência, por intermédio do Grupo de Combate as Organizações Criminosas e Agências de Inteligências da 11ª Companhia de Policiamento Especializado e 55º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais.
O crime
Um gerente de um banco foi rendido por quatro criminosos dentro da própria residência, em Buritizeiro, no Norte de Minas.
O Capitão da PM Warlem Santos Silva, relatou que os suspeitos invadiram a residência na noite dessa segunda-feira (14), por volta das 21h e renderam o gerente. Os criminosos passaram a noite na casa e na manhã desta terça-feira (15), colocaram um colete com supostos explosivos na vítima e exigiram R$ 5 milhões.
Ainda segundo o Warlem Santos, o gerente seguiu para o banco e mantinha contato com os suspeitos por telefone. A vítima chegou efetuar duas transferências de R$ 50 mil para duas contas distintas.
Após finalizar as transações, o gerente conseguiu retirar o colete e chamar a polícia. Os militares chegaram ao local e isolaram a área. O Batalhão de Operações Policiais Especiais de Belo Horizonte (BOPE) foi acionado para verificar se o material colocado no colete era um explosivo.
Os valores transferidos foram cancelados pelo banco e os suspeitos estão sendo procurados pela PM.