Advogada mineira é a primeira mulher negra empossada no Tribunal Superior Eleitoral

Foto: Poder 360°

Primeira mulher negra a chegar à Alta Corte Eleitoral, a mineira Edilene Lobo foi empossada no cargo de ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em uma cerimônia prestigiada com mais de duzentos convidados, a magistrada assinou o termo de posse na noite desta terça-feira (8), no gabinete do presidente do tribunal, Alexandre de Moraes.

Ela foi nomeada ao cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em junho, após o Supremo Tribunal Federal (STF) referendar uma lista tríplice com indicações ao cargo.

A advogada chegou a disputar, em maio deste ano, duas vagas abertas para o cargo de ministro titular da Corte Eleitoral. Lula, no entanto, decidiu nomear André Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques.

A vaga  ocupada por Edilene faz parte da chamada classe de juristas do TSE, grupo de ministros indicado a partir de uma lista com nomes de advogados. A categoria tem dois representantes na composição Corte- tanto na titularidade quanto na posição de substituto. O STF e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) seguem o mesmo critério de indicação,com três e duas indicações, respectivamente.

Edilene Lobo é mineira e doutora em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). É também mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ao longo da carreira, publicou livros e artigos jurídicos. Em Minas Gerais, atua como professora do curso de Direito da Universidade de Itaúna e como docente convidada de pós-graduação em Direito Eleitoral da PUC Minas.

Como advogada, atuou na defesa da campanha da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao Senado em 2018 e representou em 2022 a federação partidária Brasil da Esperança – composta pelo PT, PCdoB e PV.

[Com informações de O TEMPO]