Em campanha nacional, Ministério da Saúde alerta para importância da vacinação contra Influenza

Foto: Divulgação/Internet

A Influenza (gripe) é uma infecção viral aguda, que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. É causada pelos tipos A, B, C e D, do vírus, sendo os tipos A e B responsáveis por epidemias sazonais. A vacinação anual contra a Influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo. Os casos podem variar de quadros leves a graves, e até mesmo levar a óbito.

O Governo de Minas fez um investimento quatro vezes maior nas UPAs para enfrentar o período sazonal de doenças respiratórias, mais comuns nessa época do ano. Mas a gente também precisa fazer a nossa parte. Consulte o calendário de vacinação da sua cidade e vacine-se. A vacina é segura, gratuita e evita casos graves da doença. Por isso, procure uma Unidade Básica de Saúde, leve seu cartão de vacinação e fique em dia com a sua saúde: a vacina contra Influenza foi ampliada a todas as pessoas com mais de 6 (seis) meses de idade!

 

A vacinação contra a Influenza é uma das medidas de prevenção mais importantes para proteger contra a doença, suas complicações e óbitos, além de contribuir para a redução da circulação viral na população, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.

Os grupos prioritários definidos para a campanha de vacinação são:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
  • Trabalhadores da Saúde;
  • Idosos com 60 anos ou mais de idade;
  • Gestantes e puérperas (mulheres no período até 45 dias após o parto);
  • Professores do ensino básico e superior;
  • Povos indígenas aldeados, a partir dos 6 meses de idade,
  • Profissionais das Forças de Segurança e Salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (consulte aqui);
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
  • Trabalhadores Portuários;
  • População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, além de adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

Conforme orientação do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, através de nota técnica divulgada em 12 de maio, a SES-MG passou a recomendar a todos os municípios mineiros a ampliação da oferta da vacina Influenza a toda a população não vacinada a partir de 6 meses de idade.

A vacina contra Influenza pode ser administrada, na mesma ocasião, com outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, inclusive a vacina contra a covid-19.

TRANSMISSÃO:

A transmissão ocorre principalmente de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias produzidas por tosse, espirros ou fala da pessoa infectada para uma pessoa suscetível.

SINTOMAS:

Os principais sintomas da gripe são: febre, dor no corpo, dor de garganta, tosse e dor de cabeça.

Qual a diferença entre Gripe e Resfriado?

A principal diferença entre a gripe e o resfriado é a intensidade de seus sintomas e, de forma mais técnica, o local afetado das vias respiratórias. De modo geral, na gripe os sintomas são mais intensos e no resfriado são mais leves e têm uma menor duração.

Possíveis complicações da Gripe (Influenza)

COMO SE PREVENIR:

A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais importantes para proteger contra a doença, suas complicações e óbitos, além de contribuir para a redução da circulação viral na população, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.

Orienta-se ainda a adoção de outras medidas gerais de prevenção para toda a população. Tais medidas são comprovadamente eficazes na redução do risco de adquirir ou transmitir doenças respiratórias, especialmente as de grande infectividade, como o vírus da gripe e do coronavírus, embora não substituam vacina:

  • Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel, principalmente antes de consumir algum alimento;
  • Utilize lenço descartável para higiene nasal;
  • Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir;
  • Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Mantenha os ambientes bem ventilados;
  • Evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;
  • Evite aglomerações e ambientes fechados (procure manter os ambientes ventilados);
  • Adote hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

ATENÇÃO!

Procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima caso apresente algum desses sintomas: dificuldade para respirar, lábios com coloração azulada ou roxeada, dor ou pressão abdominal ou no peito, tontura ou vertigem, vomito persistente, convulsão.

Quais os grupos que apresentam condições e fatores de risco para complicações, com indicação de tratamento?

  • Grávidas em qualquer idade gestacional;
  • Puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal);
  • Adultos com 60 anos ou mais;
  • Crianças com menos de6 anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, especialmente as menores de 6 meses com maior taxa de mortalidade);
  • População indígena aldeada ou com dificuldade de acesso;
  • Pneumopatias (incluindo asma);
  • Cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica);
  • Nefropatias;
  • Hepatopatias;
  • Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme);
  • Distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus);
  • Transtornos neurológicos que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, Síndrome de Down, atraso de desenvolvimento, AVC ou doenças neuromusculares);
  • Imunossupressão (incluindo medicamentosa ou pelo vírus da imunodeficiência humana);
  • Obesidade (Índice de Massa Corporal – IMC ≥ 40 em adultos);
  • Indivíduos menores de 19 anos de idade em uso prolongado com ácido acetilsalicílico (risco de Síndrome de Reye).