Será que sabemos o quanto somos importantes uns para os outros! Na verdade, às vezes, nos encontramos em estado emocional frágil, que acreditamos que não somos parte desse mundo e nem do meio que habitamos! Ledo engano! Na verdade, não podemos viver sem os outros! Alguns pensadores ainda nos dizem que quem sente prazer em viver isolado são as feras selvagens! Ainda assim, podemos dizer que a nossa vida é guiada pelo outro.
Isto é, reconhecemos quem somos, quando estamos na presença do outro. Ali compreendemos as nossas diferenças. E, por conseguinte descobrimos nosso direcionamento e nossos valores de maneira ainda mais forte! O escritor francês, Alexandre Dumas, nos traz que devemos ser “um por todos e todos por um”!
Não há espaço para sermos a ovelha desgarrada! E esse pensamento não é novo, em que pese temos verificado que cada vez mais essa toada é mais forte em razão de todos os acontecimentos mundiais no hodierno.
Para Napoleon Hill, bem como para Andrew Carnegie, estrategistas e empreendedores americanos, temos a possibilidade de nos desenvolvermos muito mais quando implementamos o poder da mente mestra ou do “master mind”.Pois a união de mentes em uma mesma direção, com frequência e energias semelhantes tende a impulsionar nossas ações de maneira mais focada e determinada.
De fato que o próprio Jesus Cristo em determinada passagem bíblica nos orienta que sempre saiamos ao mundo de dois em dois, pois assim um será o apoio do outro, um acalentará o outro quando cair e o levantará para continuar a jornada. E isso posto, compreendemos que pessoas sempre precisam de pessoas.
Vale destacar o que nos demonstra uma história em que havia um senhor que estava em falta com o seu grupo de encontro. Então o líder do grupo ao perceber que aquele senhor já teria faltado algumas vezes ao encontro do grupo, resolveu ir visitá-lo. Com esse entendimento, o líder foi até a casa daquele senhor.
Ao chegar na residência, o senhor a quem ele procurava estava realmente lá. O senhor abriu a porta e os dois permaneceram sentados em frente a lareira que estava acesa com um fogo forte, pois fazia frio naquele dia. Os dois ficaram mais calados do que conversando.
O líder teve uma ideia, foi até a lareira e conseguiu empurrar um pedação de carvão que estava bem aceso, incandescente. Empurrou aquele carvão para distante dos outros carvões.
Em pouco tempo foi percebido que o carvão que se afastou foi perdendo a luz, perdendo a incandescência e a força com que estava a queimar junto dos outros carvões e tornou-se um pedaço de carvão frio e sobre ele ficaram apenas cinzas. Pouco tempo depois o líder teve a ideia de empurrar novamente o carvão para junto da fogueira.
E a surpresa foi que de imediato o carvão se iluminou, o fogo se alastrou e ele resplandeceu uma luz forte e intensa após se juntar aos outros pedaços de carvões incandescentes. Ao encerrar esse conto, percebemos que nossa luz sozinha é fraca, que nossa força tende a diminuir e podemos ficar apagados e frios sem a presença das pessoas do nosso grupo, das pessoas as quais amamos ou com as quais desenvolvemos nossos projetos e objetivos.
Posto isso vale ressaltar que juntos podemos crescer, nos desenvolver e estabelecer muito mais força perante os desafios e às conquistas que almejamos na vida. E assim verificamos que somos importantes uns para os outros e por isso sempre devemos agradecer aos que estão conosco por eles existirem em nossas vidas!
(*) Capitão PM – Comandante da 210ª Cia PM/10º Batalhão.