Uma menina de quatro anos morreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mateus Leme, Região Metropolitana de Belo Horizonte, na noite deste domingo (9). Segundo informações da Polícia Militar (PM), os médicos informaram que o corpo da criança apresentava sinais de estupro.
De acordo com o boletim de ocorrência, a criança deu entrada na UPA na manhã desse domingo com sintomas de náusea e vômito. Os médicos a colocaram no soro e no fim da tarde deixaram a menina em observação, na companhia da mãe, de 30 anos.
Quando o médico voltou para o quarto onde a menina estava, encontrou a criança morta. Questionada, a mãe disse que não viu o que aconteceu pois estava mexendo no celular.
Ainda conforme o boletim, a equipe médica tentou reanimar a criança, sem sucesso. Durante o procedimento, os médicos notaram fortes indícios de violência sexual nas partes íntimas da vítima e acionaram a Polícia Militar.
No boletim constava que a menina teria sido internada na UPA com os mesmos sintomas na sexta-feira (7). Ela foi atendida e liberada na manhã de sábado (8).
Os militares estiveram na casa da menina. Em conversa com os militares, a mãe dela informou que suspeitava dos abusos, mas que nunca presenciou nada. Ainda de acordo com a mãe, no sábado à noite, a mulher foi para um bar e, quando voltou para casa, a menina estava dormindo. Pouco depois, ela acordou passando mal, segundo a mãe.
Já o pai disse que ficou surpreso com a possibilidade de a filha ser vítima de estupro e que nunca suspeitou de nada. Segundo ele, no sábado à noite, ele também teria saído de casa para procurar a filha mais velha e deixou a menina com o outro irmão, um adolescente de 14 anos.
O adolescente negou ter estuprado a irmã e afirmou que nunca notou nenhum sinal de violência, já que nem trocava roupas da irmã, “por ser homem”. Ele também informou que nenhum outro homem frequentava a casa.
Foi dada voz de prisão aos pais por abandono de incapaz. O adolescente foi apreendido. O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). A causa da morte será investigada pela Polícia Civil.
(Com informações de Estado de Minas)
