Apesar de apoiado pelo atual governo e sido base de apoio do Partido dos Trabalhadores o antigo Movimento dos Sem Terra (MST) e Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MTST) além de outros movimentos de acesso a terras, que durante anos promoveu uma verdadeira desordem em todo o país, além de invasões ilegais de terras, motivos de milhares de mortes nessas disputas, agora esses movimentos estão com seus dias contados, com a criação do programa terra brasil que permite acesso de forma legal por agricultores a terras e suporte técnico e financeiros para produzir e gerar lucros além de promover desenvolvimento em diversas áreas. Além da terra, os recursos podem ser utilizados na estruturação da propriedade e do projeto produtivo, na contratação de Assistência Técnica e Extensão Rural, gerando oportunidade, autonomia e fortalecimento da agricultura familiar, alicerçado na melhoria da qualidade de vida, geração de renda, redução da pobreza, segurança alimentar e sucessão no campo para os agricultores familiares. Os recursos concedidos são oriundos do Fundo de Terras e da Reforma Agrária.
Criado ainda no governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL) o programa garante terra para quem deseja trabalhar, e acaba com movimentos ligados a sindicatos e partidos políticos de esquerda, os trabalhadores rurais não-proprietários, preferencialmente assalariados, parceiros, posseiros e arrendatários que comprovem, no mínimo, cinco anos de experiência na atividade rural; e agricultores proprietários de imóveis cuja área não alcance a dimensão da propriedade familiar e seja comprovadamente insuficiente para gerar renda capaz de propiciar-lhes o próprio sustento e o de suas famílias. Permite idade entre 18 e 70 anos, que comprovem ter experiência de, no mínimo, cinco anos em atividades rurais nos últimos 15 anos. Ou os jovens de 16 (dezesseis) anos e menores de 18 (dezoito) anos, desde que devidamente emancipados, com averbação no cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais. Os jovens com idade entre 16 (dezesseis) e 19 (dezenove) anos deverão comprovar 2 (dois) anos de origem na agricultura familiar, como integrante do grupo familiar ou como aluno de escola técnica, dos Centros Familiares de Formação por Alternância, inclusive similares.
Aqui no Norte de Minas empresas de consultoria rural já prestam serviços de assistência para os interessados em participar do programa, é o que explica o Jefferson Joe, Engenheiro Agrônomo pela UFMG. Sócio proprietário da empresa credenciada no Ministério da Agricultura para atuar no Programa em Minas Gerais, só ano passado segundo Jefferson a empresa aprovou mais de 152 propriedades rurais pelo programa e já está com uma expectativa que espera chegar a 500 propriedades em 2023, dando assim oportunidades para os agricultores familiares e fortalecendo a agricultura familiar em toda a região, aposentando de vez o programa de invasões MST.
Nessa semana em Montes Claros foi apresentado ao vice governador de Minas Gerais Mateus Simões (NOVO) em encontro na sociedade Rural, a demanda de se criar a UTE (Unidade Técnica Estadual) no governo do estado para avaliar as propostas, que hoje todas são submetidas ao Ministério da Agricultura em Brasília-DF para análise, o que dificulta a celeridade e expansão do programa, burocratizando as atividades, que podem promover inúmeros benefícios para as ações do desenvolvimento econômico em toda a nossa região e no estado como um todo. “O programa terra Brasil chega em um momento muito importante para o desenvolvimento das ações no campo, em meio a tantas dificuldades já enfrentadas pelo o produtor rural que em sua grande maioria tem grande potencial produtivo mas precisa apenas de um auxílio, ou uma atenção maior do governo que agora com o programa pode produzir mais, gerar desenvolvimento e participar efetivamente da cadeia produtiva do país” Destacou Jeferson Joe.
O Programa possui três linhas de crédito para atender os diferentes públicos da agricultura familiar. A linha que o trabalhador rural poderá acessar depende dos perfis de renda e de patrimônio, com isso o país avança em desenvolvimento, valoriza o homem do campo e enterra velhas políticas assistenciais sem efetividade e além de tudo promovia desordem e inúmeros prejuízos em diversas áreas.