Quem nunca sonhou em comer de tudo e não engordar? Acredito que esse seja o sonho de praticamente todo mundo.
Hoje as mídias sociais esfregam o tempo todo em nossa cara mulheres magras e alinhadas na musculatura, algumas, passam por dietas e treinos, outras procuram caminhos mais fáceis, como o uso de medicamentos.
Você está disposto a perder a terrível gordura corporal? Será que é tudo valido nesta corrida por um corpo perfeito e magro?
Nos últimos anos as pessoas têm se preocupado bastante em manter um corpo saudável, praticando atividade física e fazendo mudanças alimentares, isso é ótimo, porque uma população com saúde implica em hospitais mais vazios. Como assim? O que uma coisa tem com a outra? Tudo meu amigo.
Quando passamos a cuidar mais do corpo e da alimentação, tudo melhora, como; colesterol, depressão, mobilidade, taxas hormonais, e por aí vai.
Infelizmente não existe uma campanha forte para se promover a saúde, mostrando que ser obeso não é saudável, até porque, vender medicamento e alimentos ruins geram mais lucros.
As grandes indústrias do emagrecimento ganham bilhões vendendo remédios para controlar o apetite, que realmente funciona, só não explica que quando você parar de tomar irá engordar tudo novamente.
É infinitamente mais barato educar as pessoas a comer direito e praticar esportes, porém não gera grandes resultados para a economia.
Nos últimos tempos as canetas milagrosas tomaram espaço entre as pessoas que querem perder peso. Porem será que qualquer pessoa pode fazer o uso deste medicamento? Não sou contra o uso, até mesmo porque tem pessoas que quando passa de um nível de gordura corporal, precisa da ajuda da medicina para melhorar sua saúde, o que não se deve é virar escravo dos medicamentos. Para isso sugiro também acompanhamento psicológico, para se acabar com algumas crenças alimentares.
Uma campanha a favor da boa alimentação deve começar na escola, ajudando as crianças a aprender a escolher o que é realmente bom para elas. O fator emocional também merece uma atenção, já que uma boa parte dos obesos tem fatores emocionais não resolvidos, tendo assim um descontrole alimentar, sempre tentando suprir a falta de algo, e outra parcela desenvolve a obesidade por fatores genéticos.
Um dos maiores prazeres da vida de um ser humano é comer. Estamos sempre dispostos a inserir a comida em celebrações e na vida social em geral. Mas também podemos usar do ato de alimenta-se para preencher vazios existenciais, que são questões emocionais não resolvidas, como uma tristeza ou indisposição, estresse, angústias e até a felicidade. Só sei que comer faz parte de muitos momentos da nossa vida.
Os gatilhos emocionais podem, sim, ocasionar comportamentos de hiperfagia, desencadeando uma obesidade, pois sentimentos como ansiedade, tristeza e nervosismo incentivam uma busca por um alívio ou uma compensação de sensações, que pode ser encontrada na comida. O problema é que o efeito é passageiro, fazendo com que a nossa mente fique condicionada a buscar essa fuga a todo o momento, e que em longo prazo poderá desencadear num quadro de obesidade. Ao condicionarmos esse tipo de comportamento, perdemos a habilidade de analisar se de fato estamos com fome, qual nosso ponto de saciedade e até sobre o que de fato estamos com vontade de comer.
Na verdade, quero fazer um alerta as pessoas com dificuldade em começar uma reeducação alimentar, todo cuidado é pouco quando se trata de medicamento, todos têm efeitos colaterais, devemos procurar um médico responsável para auxiliar na busca do tão sonhado corpo. E lembrar que para manter magro, não existe outro caminho, somente com a atividade física irá conseguir. Exatamente porque ninguém vive de dieta, e um dia, você vai chutar o famoso balde. E corpo magro não significa corpo saudável, a massa magra precisa ser maior que massa gorda no seu corpo.
Não existe corpo perfeito, existe corpo saudável, e para que isso aconteça o caminho é se amar primeiro, porque não maltratamos as pessoas que amamos, certo?!
Então para de maltratar sua morada, destruindo seu corpo, com alimentos ruins e sedentarismos.
Invista em você.