Dois suspeitos foram presos por tráfico de drogas, nessa sexta-feira (1), durante a Operação “Panda”, deflagrada por policiais civis lotados em Salinas, Norte de Minas. Os investigados foram presos nos municípios de Fruta de Leite e Padre Carvalho. Ao longo dos trabalhos, 20 quilos de maconha foram apreendidos.
O objetivo da operação, conforme explicou o delegado José Gonçalves Domingues Domingues dos Santos, é o combate efetivo ao tráfico de drogas na região de Salinas. Desta forma, durante as diligências realizadas pelos policiais civis lotados no município, foi possível identificar uma rota usada pelos suspeitos para transportar as substâncias entorpecentes do estado de São Paulo para Minas Gerais.
A droga apreendida, cerca de vinte quilos de maconha, conforme apurado, era procedente da capital paulista, região central de São Paulo e tinha como destino a cidade de Padre Carvalho, município mineiro com cerca de sete mil habitantes.
O primeiro suspeito foi preso no trevo do município de Fruta de Leite, durante abordagem policial, quando transportava a maconha para o outro investigado, proprietário das substâncias, que também foi preso. O dono da droga foi localizado pelos policiais em Padre Carvalho enquanto recebia a carga ilícita.
Ao todo, os policiais apreenderam 16 barras de maconha prensada em embalagens pretas, que estavam dentro de uma caixa de papelão, em todas elas os policiais encontraram um emblema com um urso panda colado nos embrulhos, identificando a origem das substâncias.
Os dois suspeitos, de 20 e 25 anos de idade, foram autuados em flagrante pelo crime de tráfico de drogas. Agora, eles se encontram no sistema prisional à disposição da justiça.
O delegado esclarece que, pelo fato de o delito ter ocorrido entre diferentes estados, existe a caracterização do tráfico interestadual de drogas. “Essa circunstância se dá quando a intenção do agente é a de disseminar o entorpecente em um ou mais estados da federação, por essa conduta existe o aumento da pena em até 2/3, sendo assim, a pena aplicada aos suspeitos poderão chegar até 25 anos de prisão”, pontua José Eduardo.