Há séculos a humanidade vem aprimorando a qualidade de suas cidades, tornando-as mais acolhedoras e facilitando a vida de seus cidadãos.
Os avanços tecnológicos sempre pontuam a favor, as políticas públicas nem tanto, os gestores públicos, na base, quase sempre, não protagonizam.
Contudo, a plataforma Web Terra sublima o slogan MAIS BRASIL E MENOS BRASÍLIA, modelo de gestão que contempla a população onde ela vive de fato, isto é, no seu município, na sua comunidade.
Tanto é verdade que os municípios nunca tiveram tanta dinheiro em caixa, nunca receberam tantos equipamentos –veículos, máquinas e outros.
Desta forma, a política pública adotada pela União gerou oportunidade de os municípios contemplarem a população com qualidade de vida.
No entanto, as medidas devem ou deveriam ser definidas, estabelecidas e implementadas, não através de casuísmos, do voluntarismo de um ou outro governante, da articulação de interesses privados ou de grupos que teimam em continuar no poder, mas sim, através de um sistema de planejamento, com visão estratégica de longo prazo, tendo como parâmetros a transparência, a participação popular, sistemas de acompanhamento, avaliação e controle, visando sempre a melhoria da qualidade de vida da população.
Mas o que é mesmo que tem relevância e conta ponto para a população mundial no quesito qualidade de vida.
O instituto Mercer criou um ranking de qualidade de vida das cidades ao redor do mundo. Para isso, são levados em conta fatores como:
- mobilidade urbana;
- economia local;
- acesso a cultura e educação;
- acesso a saúde;
- entretenimento;
- qualidade de habitação;
- disponibilidade de emprego;
- qualidade do ambiente natural.
Levando tudo isso em conta, não é difícil entender que é possível adotar política pública local que atenda demandas de características planetárias.
Portanto, não tenha dúvidas, a qualidade de vida na sua cidade depende muito mais de comprometimento de seu prefeito do que de Brasília.