A Prefeitura de São Paulo confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos na cidade e no Brasil. A informação foi divulgada na tarde dessa quarta-feira (8).
O paciente, um homem de 41 anos que viajou à Espanha, está em isolamento no Hospital Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital paulista. Seu estado de saúde não foi detalhado.
O governo municipal informou ainda que monitora o estado de saúde de uma mulher de 26 anos hospitalizada com suspeita de ter contraído a mesma doença. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) garantiu que ela passa bem
Sobre o caso suspeito, a gestão municipal afirmou em nota publicada na terça (7) que “no momento, o Centro de Vigilância Epidemiológico (CVE) estadual e a prefeitura de São Paulo investigam um paciente para descartar qualquer hipótese da doença”.
Ministério investiga sete casos suspeitos no país
Em nota divulgada na segunda-feira (6), o Ministério da Saúde informou que sete casos estão em investigação.
São pessoas que moram em Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo.
O governo federal criou uma sala de situação para acompanhar o avanço da doença.
Sintomas mais comuns aparecem dentro de seis a 13 dias após a exposição
A varíola dos macacos faz parte da família de vírus da varíola, mas normalmente é uma condição muito mais leve, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).
Os sintomas mais comuns aparecem dentro de seis a 13 dias após a exposição, mas podem levar até três semanas. As pessoas que adoecem geralmente apresentam febre, dor de cabeça, dor nas costas e nos músculos, inchaço dos gânglios linfáticos e exaustão geral.
Cerca de um a três dias após a febre, a maioria das pessoas também desenvolve uma erupção cutânea dolorosa característica dos poxvírus. Começa com marcas vermelhas planas que se tornam elevadas e cheias de pus ao longo de cinco a sete dias. A erupção pode começar no rosto, nas mãos, nos pés, no interior da boca ou nos órgãos genitais do paciente e progredir para o resto do corpo.
[Com informações de O TEMPO]