Projeto: Margens do Rio Salinas.
Natureza, fonte de saúde física, emocional e mental.
A proximidade com a natureza tem um impacto positivo na saúde humana física, emocional e mental, como mostra a neurociência. Para isso usaremos o esporte, atividades físicas e a arte às margens do Rio Salinas.
A exposição a áreas verdes, ao ar limpo, a ambientes abertos, ao sol e a temperaturas menos abafadas contribui para a percepção dos mais variados estímulos sensoriais.
Os cinco sentidos humanos, responsáveis pela captação de informações do meio, são a visão, audição, paladar, olfato e tato. Os humanos possuem cinco sentidos tradicionalmente conhecidos: visão, audição, paladar, olfato e tato.
Já a poesia, é uma espécie de sexto sentido, que me coloca em sintonia com a pluridimensão da vida.
Aí que entra o legado de Nah. As mensagens chegam através de sonhos, pensamentos, insigths e feeling.
Ciente que o contato com a natureza traz benefícios para a saúde, comprova a ciência, começamos na segunda, 16 de maio de 2022, a desenvolver o projeto acima citado.
Análises feitas em pesquisas recentes estimulam a criação de mais parques e jardins nas grandes cidades.
Essa sensação boa que nos preenche ao sentir o cheiro da grama, olhar para as árvores ou ouvir o barulho da água é mais do que uma percepção. Como demonstra uma coleção de novos estudos, são benefícios claros de que a natureza faz bem. Tanto é assim que, em movimento conjunto com a ciência médica, o urbanismo se mobiliza para que ela ganhe mais espaço entre prédios e ruas, facilitando o acesso à chamada verdeterapia.
A mais recente evidência sobre o tema, publicada neste mês no The World Journal of Biological Psychiatry, mostrou que ficar mais tempo ao ar livre altera até mesmo a estrutura cerebral, aumentando a massa cinzenta no córtex pré-frontal, região envolvida no planejamento, na regulação das ações e no desempenho cognitivo. É a constatação de que essas funções trabalham de modo mais adequado quando passamos mais tempo em ambientes arejados. O leque de condições para as quais a natureza serve de remédio é enorme. E quem comprova são instituições respeitadas internacionalmente, como a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, cujos cientistas verificaram que morar perto de bosques, parques e jardins está associado a maior longevidade. “Estar em contato com a natureza pode realmente melhorar aspectos da nossa saúde, principalmente a mental”, diz a neurocientista Elisa Kozasa, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
O benefício é tão impactante que “passar mais tempo na natureza” se tornou prescrição médica em diversos países. Na Escócia, os médicos podem receitar observação de pássaros e caminhadas na praia para ajudar no tratamento de doenças psiquiátricas, cardíacas e do diabetes. Na Coreia do Sul, o governo está estabelecendo dezenas de florestas curativas para seus cidadãos estressados. A prática também é indicada como terapia no Japão, onde recebe o nome de banho de floresta. Dados assim sustentam uma nova visão de planejamento urbanístico, que agora leva em consideração o poder terapêutico do verde. “O movimento cidades biofílicas recomenda disponibilizar uma área verde a cinco minutos da casa das pessoas”, diz Pérola Felipette Brocaneli, professora de paisagismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. “A vegetação sai de uma visão funcional para ser vista mais como um ser vivo com o qual as pessoas se relacionam.” Esse conceito tem por base a biofilia, teoria do biólogo Edward O. Wilson segundo a qual o cérebro humano foi moldado para responder positivamente à natureza. Difícil duvidar disso. Um estudo feito no Canadá revelou que adicionar apenas dez árvores em cada quarteirão da cidade teve um impacto na percepção das pessoas sobre sua saúde e bem-estar equivalente ao de um acréscimo de 10 000 dólares na renda familiar. Como afirmou a jornalista e escritora americana Florence Williams, na obra The Nature Fix: Why Nature Makes Us Happier, Healthier, and More Creative: “A natureza, ao que parece, é boa para a civilização”.