De verbos fiz a vida; nas palavras escondidas entre uma ação e outra, fui me compondo. Quando em mim habitei; nasci. De grão em grão cresci árvore e dei frutos. Fiquei transbordando naquilo que acreditava. Fui fazendo do que era, aquilo que hoje deixei. Amor me preencheu durante toda a vida. Esse caminho que me foi o caminhar, me ensinou a reparar pequenos detalhes que hoje me fazem sorrir. Em tempos de Quaresma, precisamos morrer para nascer. E assim eu me desfiz… no amor que plantei. E eu lhe digo, sem remorso algum: “a morte é para quem fica e não para quem vai”.
Montes Claros, 06 de Março de 2018.