Entidades de classe reivindicam melhorias no transporte coletivo

Imagem: Internet / Ilustração
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A União das Entidades de Classe de Montes Claros e Norte de Minas enviou uma carta ao Prefeito Humberto Souto e ao Ministério Público, no último dia 04 de maio, a fim de tratar sobre o transporte público coletivo. De acordo com o documento, a MOCBUS, consórcio que administra o serviço, não está cumprindo o prometido.

“Montes Claros avançou nos últimos 6 anos o correspondente a 50 anos de emancipação política administrativa. Entretanto, o transporte público coletivo não acompanhou o crescimento de Montes Claros e está na contramão do desenvolvimento”, diz a carta. “A péssima qualidade do serviço de transporte compromete significativamente o avanço das empresas. Segmentos como a indústria da panificação, que o expediente inicia cedo para garantir os alimentos à mesa do montes-clarense, não pode contratar colaboradores que dependam do transporte público. As linhas não cumprem o horário e quando chegam nos pontos, os ônibus já estão superlotados, impossibilitados de pegar mais passageiros e colocando a segurança de todos os usuários em risco. Arcar com transporte particular de funcionários se torna inviável, uma vez que os empreendedores já possuem uma alta carga tributária”.

Neste sentido, a carta da União das Entidades foi assinada pela Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros, pela Associação Mineira de Supermercados – AMIS, Agência de Desenvolvimento da Região Norte de Minas Gerais-ADENOR, Câmara Dirigentes Lojistas de Montes Claros – CDL, Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros – CODEMC, Conselho de Veneráveis do Norte de Minas – CONVENORTE, Federação das Indústrias de Minas Gerais – Regional Norte, Sociedade Rural de Montes Claros, Sindicado Rural de Montes Claros, Sindicado do Comércio Varejista de Montes Claros – SINDCOMÉRCIO, Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Panificacão, Confeitaria e Massas Alimentícias do Norte de Minas – SINDPAN, e pelo Sindicato das Indústrias do Vestuário do Norte de Minas-SINDVESTs.

As lideranças concordam que no período mais crítico da pandemia, as circunstâncias obrigaram as empresas de transporte público a reduzir a circulação dos carros no trânsito, a fim de reduzir a proliferação do vírus. “Porém atualmente, vislumbramos um novo tempo para a nossa cidade. Graças às ações pontuais e determinantes implantadas pela administração municipal e pelo trabalho sério e profissional da Secretária de Saúde, após dois anos de pandemia, que trouxe grandes prejuízos para todos, estamos em um período de crescimento. Daí, a sinergia entre os diversos segmentos é de fundamental importância para a continuidade do desenvolvimento da cidade”.