A oportunidade de o Brasil ocupar o seu verdadeiro lugar
A cada ano, consumimos mais.
Somos 7,8 bilhões de habitantes e, segundo a ONU, seremos 8,6 bilhões em 2030 e 11,2 bilhões de pessoas em 2100. Nunca dependemos tanto da tecnologia para sermos mais eficientes na produção de alimentos.
Aliado ao crescimento populacional global, chega também a ascensão do poder de compra dos habitantes do planeta, puxado, sobretudo, pela China. E melhor poder de compra, significa ir às compras e consumir mais e mais.
As tecnologias de produção que nos trouxeram até aqui, não conseguiram acompanhar o ritmo de crescimento populacional.
Sabe qual é o nome desses números, desse contexto, em especial para o Brasil?
Deixa que eu repondo.
O nome desse quadro é OPORTUNIDADE. Oportunidade porque o Brasil tem potencial estrondoso para produção agropecuária.
Contudo, só tiraremos proveito das boas circunstâncias inerentes ao Brasil, se tivermos a capacidade de nos organizarmos.
No entanto, pelo menos três/quatro outras perguntas, necessariamente, devem ser respondidas: quais tecnologias (ciência/pesquisa) vão nos levar além? A infraestrutura é compatível? O país tem capacidade de organizar as cadeias produtivas?
Esses questionamentos encarrego à própria realidade vivida pelos envolvidos na cadeia produtiva para responderem, desde o trabalhador, com ênfase no produtor, que enfrenta dificuldades de crédito, logística, armazenamento, lentidão nos processos públicos e, juntamente, com o mercado dividem severa carga tributária e custo administrativo externo.
Uma coisa temos em comum, todos: com conhecimento ou sem conhecimentos entendemos que o país tem potencial.
Mas o que está sendo feito para que essa potencialidade gere e transfira riquezas, de fato, sem solavancos, aos brasileiros?