Jamais duvidei da força da literatura para, especialmente em um país tão marcado por problemas como o nosso, permitir que o povo não abandone sua capacidade de sonhar.
Comungo da ideia de que a escrita pode ajudar a inventar (e revisitar) um tempo. Movido por tal convicção, escrevo livros cuja prosa poética encanta por se aproximar da oralidade, como: A Vila dos Contadores de Histórias.
As histórias e a poesia poesia tem seus mistérios, segredos e fantasias, tem um jeito sorrateiro de vencer o tempo e chegar às pessoas.
A poesia entra em quartos solitários e acompanha quem tem dúvidas, quem chora em travesseiros, quem erra, quem acerta, quem procura algo tão pequeno pra consolar seu dia.
A poesia é generosa, entra clandestina onde alguém precisa dela pra fazer o bem.
Coisas assim, inspiradoras, instigadora e encantadoras, permanecem, e são eternas.