Após a revogação do decreto em que limitava a 70% da capacidade de passageiros no interior dos coletivos no Munícipio de Montes Claros, Norte de Minas os usuários tem reclamado sobre a quantidade de pessoas dentro desses veículos.
Na manhã desta sexta-feira , 18 de fevereiro o Portal Web Terra recebeu uma denúncia de uma fonte que não deseja ter a identidade revelada. Ela conta que uma passageira da linha 1702 que percorre os bairros Mangues até o Residencial Vitória passou mal dentro do coletivo pelo calor excessivo; pois o veículo tem descrição que possui ar-condicionado porém o mesmo não estava funcionando e a quantidade de pessoas era grande.
“O ônibus estava lotado e ela levantou e foi pra frente da lotação falando em voz alta; eu preciso descer, estou passando mal, estou passando mal”.
Nossa fonte conta que não era possível o veículo parar pois no momento passar por cima de uma ponte que ligava o bairro Major Prates ao bairro Cidade Nova; e que nesse momento muitas pessoas começaram a reclamar ao motorista e a cobradora sobre a situação e que a mulher precisava de ajuda.
“O motorista abriu a porta do coletivo e veio devagarzinho até um shopping daquela região, logo após parou em um ponto e a usuária desceu e ficou nesse local, disse a fonte”.
Ele nos disse ainda que no momento a cobradora ligou para o consórcio Mocbus que administra a frota de ônibus na cidade e solicitou ajuda e foi informada que ia ser realizado um rastreio para solicitar o socorro.
O que diz a Mocbus
A nossa equipe entrou em contato com o consórcio e foi informada que desde a pandemia na manutenção do ar-condicionado está defasada, mas que se existe na descrição do veículo eles devem funcionar. Fomos informados também que a Mocbus sofre inúmeros prejuízos e que os valores já chegam a 30 mihões de reais.
“Sobre a situação não fomos informados e no caso de algum passageiro passar mal o rastreio é realizado para que o socorro saiba a localização do ônibus em que a pessoa se encontra”.
De acordo com o consórcio os motoristas realizam as paradas nos pontos até verem que ainda cabe mais passageiros e quando está cheio informam,mas não podem impedir que entre mais pessoas; pois os próprios usuários estão atrasados para o trabalho, aula, entre outros compromissos e decidem por conta própria enfrentar a superlotação.