O poder das redes sociais nas eleições de 2024: impacto e regulamentação

As eleições de 2024 estão se aproximando e é indiscutível que as redes sociais desempenharão um papel fundamental nesse processo. Com o avanço da tecnologia e o aumento do acesso à internet, essas plataformas se tornaram uma ferramenta poderosa para os candidatos alcançarem os eleitores, influenciarem a opinião pública e mobilizarem suas bases. De acordo com dados oficiais, desde as eleições anteriores, foram implementadas mudanças significativas nas regras envolvendo o uso das redes sociais. Em 2020, por exemplo, foram estabelecidas novidades relacionadas à disseminação de fake news, à violência política de gênero e à arrecadação de recursos para campanhas. Essas medidas visam garantir a transparência e a integridade do processo eleitoral.

Além disso, a regulação das redes sociais será um tema obrigatório no Congresso em 2024. A necessidade de impor regras que serão aplicadas nas eleições municipais, tanto para prefeitos quanto para vereadores, é uma pauta prioritária. O objetivo é evitar abusos e manipulações que possam comprometer a lisura do pleito. Uma pesquisa recente realizada pela consultoria MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), revelou que o uso das redes sociais tem um impacto direto na opinião pública. Segundo o levantamento, o ex-presidente Lula iniciou o ano de 2024 com 55% de aprovação e 40% de desaprovação, destacando a influência dessas plataformas na percepção dos eleitores.

Em todo o norte de Minas, pequenas e grandes empresas passaram a investir na contratação de serviços de consultoria para elaboração de planos de ação e estratégias voltadas para as redes sociais, pois agora o mundo está mais conectado. Pesquisas do Monitor Mercantil de 2021 apontaram que mais de 4,2 bilhões de pessoas utilizam redes sociais pelo mundo, o que representa cerca de 53% da população mundial, e o Brasil ocupa posição de destaque, sendo apontado como terceiro país que mais utiliza as redes sociais, com mais de 150 milhões de usuários ativos, o que representa aproximadamente 70,3% da população do país. A região sudeste é a região do Brasil com a maior taxa de usuários, com cerca de 78%. No caso específico do WhatsApp, o Brasil está na segunda posição do ranking mundial com mais de 108 milhões de usuários, ficando atrás somente da Índia. Já no Instagram estamos na terceira posição, ficando atrás dos Estados Unidos e Índia; sem contar ainda o Facebook e outros aplicativos, nos quais o Brasil também ocupa as primeiras colocações em todos os rankings.

Foto: Alex Junior / Colunista do Portal Webterra

Diante desse cenário, é importante ressaltar que a regulamentação das redes sociais se torna uma necessidade urgente. A falta de regras claras e efetivas pode levar à disseminação de informações falsas, à manipulação da opinião pública e à polarização do debate político. Para combater esses problemas, é fundamental que as redes sociais aumentem sua transparência em relação ao uso de tecnologias como o deepfake, por exemplo. Em conclusão, o poder das redes sociais nas eleições de 2024 é inegável. Elas proporcionam aos candidatos a oportunidade de se conectarem diretamente com os eleitores, ampliando sua visibilidade e influência. No entanto, é necessário estabelecer regulamentações claras para garantir a lisura do processo eleitoral, proteger a integridade das informações e promover um debate político saudável.