Coluna Vida em Sociedade: O melhor caminho a seguir

Imagem ilustrativa | Reprodução

O fantástico conto infantil conhecido em todo mundo “Alice no País das Maravilhas” em dado momento, durante o enredo, nos traz um interessante ensinamento. Na verdade a pequena garota Alice ao se dar conta de que estava no meio de uma floresta, começa a sua caminhada para encontrar algo ou alguém que a trouxesse respostas. Então, ao ver-se em uma encruzilhada, a garotinha percebe que havia um felino em cima de uma árvore. Imediatamente ela se vira para ele, que no conto era o Gato de Cheshire, e faz a seguinte pergunta: “Sr. Gato qual o melhor caminho que devo seguir?” então ele a indaga – “Para aonde você quer ir?” A menina então responde: “Eu não sei!” Na verdade através dessa curta passagem dessa fábula percebemos que a menina Alice estava perdida e sem saber a que rumo tomar.  Esse estigma, embora seja uma representação fictícia nessa história, pode nos dizer muito em nossa história real.

É relevante compreender que a vida é permeada pela mesma ideia vivenciada por “Alice”. Na verdade, quando não sabemos para aonde vamos, permanecemos inertes, angustiados e sem força para a ação. Pois a cura para certas barreiras que vivenciamos em nossa existência está justamente em determinarmos o caminho a seguir e a partir daí, adotarmos a decisão para agirmos. A cura de muitas mazelas físicas e emocionais se encontra exatamente nesse propósito de decidir e agir. Contudo como foi claramente demonstrado no conto de Alice, pelo escritor britânico, Lewis Carroll, através do gato de Cheshire “se você não sabe aonde quer ir, qualquer caminho serve”! De fato é imprescindível termos um objetivo definitivo, pois através desse alinhamento, os caminhos definitivamente se abrem para podermos caminhar com visão e diligenciarmos na resolução dos possíveis obstáculos que se perfizerem enquanto avançamos. Ainda assim o jogador de futebol americano, Frank Clark, nos diz que “se você encontrar um caminho sem obstáculos, ele provavelmente não leva a lugar nenhum”.

De certo que quanto mais experimentamos os caminhos que a vida nos proporciona, mais nos tornamos preparados e encouraçados para nos conduzir em um direcionamento definido e com menos desperdício de energia e de tempo. E dessas experiências igualmente nos tornamos mais autoconfiantes para que nossa postura seja determinada ao que buscamos. Por outro lado é imperativo que estejamos alerta para nos colocarmos a postos. Porquanto seguir em frente é o desafio que temos diariamente. Contudo quando estamos firmes nos passos que devemos seguir, não haverá barreira que irá nos interromper; não haverá obstáculos que nos desanimará, pois esses servirão muito mais como meio de aprendizado para que possamos nos impulsionar na busca da tão esperada conquista. E a felicidade a qual finalmente aspiramos, como nos diz o ativista indiano, Mahatma Gandhi, está inequivocamente no caminho que se perfaz caminhando.