Coluna Portal do Pet: febre maculosa

Imagem: Internet/ Ilustrativa

Os carrapatos são parasitas e se alimentam de sangue. Ao picar um animal ou ser humano, pode transmitir doenças como a febre maculosa. O carrapato-estrela (Amblyomma cajennense). A incidência é principalmente na zona rural e seus principais hospedeiros são os cavalos, bois e capivaras. Já a ocorrência desse parasita cães e humanos é bem menor.

O ciclo de vida do carrapato-estrela tem três fases e, durante a mudança de um hospedeiro para o outro ele pode se contaminar com a bactéria Rickettsia rickettsii. Essa contaminação ocorre normalmente em áreas rurais através de bovinos, equinos ou capivaras contaminados.

O carrapato-estrela é bem maior do que o carrapato comum e tem aparência semelhante a um grão de feijão. A fêmea pode atingir o tamanho de uma jaboticaba e tem coloração amarronzada.

A febre maculosa em cães tem sintomas iguais aos da Erliquiose e Babesiose – que também são doenças transmitidas por carrapatos. Os cães pode apresentar:

  • apatia e fraqueza;
  • falta de apetite;
  • manchas vermelhas pelo corpo;
  • febre;
  • sangramento na urina, fezes ou pelo

Os sintomas em humanos são bem parecidos. É comum o surgimento de manchas vermelhas pelo corpo e fraqueza, somada às dores de cabeça, musculares e nas articulações.

Cuidado! É uma doença perigosa e pode levar ao óbito. Apesar de grave, a febre maculosa tem cura e o tratamento normalmente é feito com antibióticos e necessita de internação. Procure um médico (ou veterinário, no caso de pets) logo no início da suspeita de contaminação ou ao encontrar o parasita.

Ao identificar um carrapato no pelo dos cães, não tente removê-lo com as próprias mãos, pois ao retirá-lo de forma errada o carrapato pode contaminar o tutor e o animal. Procure um médico veterinário para uma melhor orientação. É importante ressaltar que o animal não é um transmissor da doença. Apenas o carrapato transmite a bactéria causadora da enfermidade.

Para a prevenção da febre maculosa é importante manter seu pet com o anticarrapatos sempre em dia. Observe a orientação do fabricante quanto a forma de aplicação e tempo de duração.

Caso você more ou viaje para zona endêmicas ou rurais, utilize nos pets repelentes em sprays para reforçar a proteção; dê banho no seu animal e, verifique se não existem parasitas na pele ou nos pelos.

Cuide-se! Examine seu corpo com frequência e use roupas claras, pois é mais fácil identificar os parasitas. Ao sair para o campo, use botas de cano alto e coloque as barras da calça para dentro da meia. Caso encontre carrapatos, não os estoure, pois a bactéria pode penetrar em algum ferimento na sua mão. Ferva as roupas quando chegar em casa e em caso de sintomas, procure um médico imediatamente.

Abraço carinhoso da Vet!