Na tribuna, vereador Edmilson Magalhães reclama da demora dos atendimentos dos cartórios em Montes Claros

A população que precisa resolver pendências nos cartórios em Montes Claros está tendo que esperar muito para ser atendido. Além da burocracia que sempre incomodou os usuários destes serviços, muitos locais tem ‘aproveitado’ a situação atual em que vivemos para culpar a pandemia do novo coronavírus como sendo a causadora da morosidade dos trabalhos, é que explicou o vereador Edmilson Magalhães durante pronunciamento na reunião da câmara na última terça-feira, (11 de agosto).

“A população de Montes Claros hoje está refém de um sistema de cartórios que funcionam em condições precárias, aproveitaram o momento da pandemia e exoneraram funcionários e com isso a população está sofrendo com a demora no atendimento”, diz.

O membro do legislativo municipal cobrou providências com relação ao problema e disse que a situação se estende desde o primeiro, segundo e terceiro cartório de oficios de notas, até os cartórios de registro de imóveis.

“Muita gente está saindo de Montes Claros, que é a maior cidade da região, para ir reconhecer firma em cartórios localizados em cidades bem menores do que aqui. Isso é um absurdo, já que se deslocar para outros municípios provoca um gasto a mais para quem precisa dos serviços”, afirmou.

Com o problema parecido estão os usuários da Unidade de Atendimento Integrado (UAI), em Montes Claros, da Cemig e Copasa. Segundo o vereador, alegando também ser por causa da pandemia, muitos serviços oferecidos pelas entidades foram cancelados. Alguns deles até estão voltando a ser disponibilizados aos poucos, mas a situação vem provocando uma demora grande por parte da população.

“O cidadão precisa resolver as suas demandas e muitos precisam de urgência. É necessário que a UAI reveja o quanto antes a maneira de trabalhar; a Copasa deve oferecer um serviço rápido e de qualidade para a população e a Cemig deve entender que os usuários pagam pelo que é oferecido e portanto a agilidade e respeito para com o contribuinte são passos essenciais durante a pandemia e os trabalhos não podem parar “, finalizou.