Volta às aulas: o que fazer para economizar na hora de comprar?

Foto: Maurício Lucco/ Arquivo Pessoal

Faltam menos de um mês para à volta as aulas em todas redes de ensino em Montes Claros e em todo estado de Minas Gerais, com isso os pais já estão se preparando para a hora mais aguardada de quem retoma as salas de aula e muitas vezes, a de muitos gastos. E para conseguir “driblar” a alta destes itens como caderno, mochila, lápis de cor, tesoura, borracha, entre outros, os pais decidiram que vão optar por uma boa pesquisa.

Adriana Borges é dona da Nova papelaria, em Montes Claros e segundo ela na hora de comprar a mercadoria deste ano optou pelos mais diversos itens, mas percebeu que houve aumento do ano passado para este, e com isso será necessário repassar este valor ao consumidor.

“Com certeza houve um grande aumento, o campeão da vez  foram os cadernos. Outros itens mantiveram os valores em relação ao ano passado, destacou”.

A empresária disse ainda que os valores dos materiais variam, e listou alguns ao Portal Webterra.

Cadernos: o preço deste item com 96 folhas, varia de R$ 9,90 a R$ 42,00  (capas lisas ou  personalizados com figurinhas), a variação acontece por conta de itens licenciados, e de marcas.

Lápis de cor: entre cores, quantidades e tamanhos este item varia de R$ 6,90, 17,90 e pode chegar a R$ 50,00.

Lápis de escrever, apontadores, régua, tesoura, seguem sem aumento

Borracha: a partir de R$ 0,50 a 3,40,

Mochilas: R$ 109,90, 149,90  e dependendo do modelo algumas mochilas de carrinho chegam a custar R$ 300,00. Item que manteve o preço em relação ao ano passado.

Foto: Maurício Lucco/ Arquivo Pessoal

Nossa equipe também conversou com alguns pais para saber quais serão as estratégias adotadas na hora de fazer as compras,  e na maioria das respostas os responsáveis pelos estudantes disseram que vão fazer pesquisas.

A vendedora Jéssica Barros tem uma filha de 4 anos que vai estudar no 2º período, os cadernos  serão mais simples, já a mochila ela prefere com rodinhas. Já  a estoquista, Monisia Vieira, tem um filho de 6 anos,  ela conta que ele prefere mochila de carrinho, caderno com desenhos e figurinhas.

Valéria Teixeira conta que seu filho estuda neste ano a 6º série no colégio Dom João Antônio Pimenta, ela já prefere mochila de costas, cadernos básicos apenas de capa dura.

A dica é pesquisar

Para o economista Aroldo Rodrigues nesse período a pesquisa é a principal arma  do consumidor. No caso  dos pais comparar  preços locais, e também preços de internet.

“Tentar fugir um pouco de levar as crianças juntos nessas escolhas, porque elas vão querer sempre aquele desenho animado favorito, né? Aquela é um item geralmente que tem uma qualidade igual a um outro muito mais barato, mas só por conta um desenho animado a um aumento de preço que não não condiz com a qualidade do produto”, destacou o profissional.

Aroldo lembra que não levar as crianças é algo a se pensar, porém há uma questão importante; ele diz que os pais devem lembrar que o material escolar é um motivador muito grande que se pesquisado pode pode ser mais barato e faz diferença na vida do filho.

“Na motivação ali pro início das aulas do filho nas idades mais baixas. Então acho que é interessante isso, economizar, fazer pesquisa, comparar preços de internet, mas também entender que isso é peça chave na  educação da criança”, finalizou.

Expectativas de vendas

Foto: Adriana Borges/ Divulgação

Adriana destacou que até o momento a procura tem sido positiva, e vem em grande demanda dos colégios particulares, pois os pais já tem acesso as listas completas destes locais.

“O movimento tem sido muito bom, aqui na loja nós temos as listas de orçamentos de todos os colégios disponíveis em nosso sistema, quando os responsáveis pedem, automaticamente realizamos o envio. Este ano as compras pela modalidade digital tem sido grande, nossa equipe envia preços e fotos e assim que temos as vendas fechadas, enviamos até a residência desses clientes”.

A empresária vê com bons olhos os resultados e deseja zerar o estoque nas próximas semanas quando as redes municipais e estaduais começarem a comprar.

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Jornalista formado pelas Faculdades Integradas do Norte de Minas- FUNORTE em 2021. Natural de Luislândia, Norte de Minas; tem passagens por redações de jornais, e TV.