Os riscos da exposição excessiva a telas, em pediatria

Foto: Divulgação/Internet

Tudo em excesso faz mal, inclusive as telas. Entenda como esses dispositivos afetam o funcionamento do cérebro infantil.

A tecnologia teve um avanço significativo nos últimos anos, em especial após a pandemia da COVID-19, na qual mesmo quem não indicava afinidade com o uso de recursos tecnológicos, passou a se adequar em função das exigências de tal período.

O uso de tecnologias passou cada vez mais a fazer parte da rotina de todas as pessoas, nas mais distintas classes sociais e faixas etárias. Contudo o uso exacerbado da mesma tem tomado proporções perigosas de diversos pontos de vista, sejam eles do próprio desenvolvimento humano, como também das habilidades sociais, aspectos cognitivos, mnemônicos, de concentração, além de prejuízos oftalmológicos.

Foto: Divulgação

Inegável o fato de que a tecnológica nos auxilia diariamente, porém o uso excessivo dela traz registros científicos sobre comprometimentos em diversas áreas. Ao pensarmos na primeira infância a exposição as telas de forma não controlada traz agravos na comunicação, interação social, baixos níveis de concentração – em especial a atividades externas as telas -, entre outros pontos que culminam em prejuízos a curto e longo prazo.

Tais reflexos do uso exacerbado de telas têm levando inclusive, muitas pessoas a terem diagnósticos equivocados de autismo, justamente pelo padrão de comportamento ao qual a criança ou o adolescente se condicionaram pelo uso excessivo de telas.

Criança isolada – Foto: Divulgação / FreePik

As pessoas quando muito expostas a tecnologia, apresentam comportamentos com certas similaridades, como isolamento, baixa interação social, dificuldade na comunicação e autonomia, além de questões de cognitivas enfraquecida, como a memória e concentração, pela não estimulação adequada.

Estudos ainda trazem contribuições sobre as consequências do uso de telas e concomitantemente da tecnologia sobre o processo de aprendizagem, afirmando que tal exposição excessiva pode trazer prejuízos.

Criança estudando pelo computador – Foto: Divulgação / FreePik

Os estudos destacam de forma majoritária os malefícios da tecnologia, contudo, cabe-se destacar que quando bem utilizada, com seus devidos controles em termos de quantidade de exposição, tipos de conteúdo, qualidade do material consumido, entre outros aspectos, a tecnologia e a internet podem contribuir significativamente para as pessoas.

Sendo assim, o presente trabalho destaca a necessidade de que todos precisamos ter, mas, acima de tudo, pais e responsáveis por crianças, o controle do uso de tecnologias, a fim de que a mesma possa trazer mais contribuições do que prejuízos, sejam eles de cunho educacional, cognitivo, emocional, neurológico e comportamental.