82 dos prefeitos eleitos em 2020 morreram antes de acabar o mandato

Eleitos em 2020, os chefes dos executivos municipais estariam no cargo até este ano, quando serão realizadas novas eleições, mas ao menos 82 prefeitos morreram antes do fim do mandato.

A maior parte dos óbitos tem relação com motivos de saúde, sendo a principal delas complicações relacionadas à Covid-19. Ainda assim, foram registrados óbitos por assassinato e acidentes de trânsito.

O caso de maior repercussão é do prefeito da capital paulista Bruno Covas (PSDB), vítima de câncer em maio de 2021. O político, que tinha 41 anos, estava no segundo mandato e comandava a Prefeitura de São Paulo desde abril de 2018 quando João Doria, também do PSDB, deixou o cargo para concorrer ao governo do estado.

Em Goiânia, Maguito Vilela, do MDB, morreu aos 71 anos devido a complicações da Covid-19 em janeiro de 2021. Levantamento indica que, dos mais de 80 prefeitos que morreram nos últimos anos, cerca de 90% tem relação a motivos de saúde, como Covid-19, infarto e câncer. Ainda assim, mortes violentas entram no quadro, já que três prefeitos foram assassinados.

Em novembro de 2022, o então prefeito de Lajeado do Bugre (RS), Roberto Maciel Santos, foi morto na sede do poder Executivo local.

Já em abril do ano passado, o prefeito Joseilson Borges da Costa, conhecido como Neném Borges, de São José do Campestre (RN), foi executado dentro de casa.

Outro caso de execução é do prefeito de Madeiro (PI), José de Ribamar Araújo Filho (Republicanos), morto a tiros em 2021. O motivo do crime, segundo denúncia do Ministério Público, seria fútil, pois teria relação com desavenças políticas. O acusado, Felipe Anderson Seixas de Araújo, será levado a júri popular e ainda aguarda julgamento.

[Com informações de Metrópoles]