Coluna Sal da Terra: coragem, esperança e resiliência

Se no sertão de Guimarães o correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.

Já Mia Couto é conhecido por sua habilidade de criar e contar histórias que ultrapassam as fronteiras do tempo e espaço e mergulham em um universo onde o sonho e esperança são marcas da Savana.

Ele diz que é preciso falar de esperança todos os dias.

Só para que ninguém esqueça que ela existe.

Aqui no Cerrado reflito sobre a capacidade humana de ser resiliente frente aos desafios.

Um dia Délio Pinheiro comparou as minhas histórias que são repletas de personagens que enfrentam adversidades e se transformam, com a obra de Rosa e Mia.

Muito usada para descrever o comportamento do ser humano, a palavra resiliência significa que a pessoa supera seus problemas com mais tranquilidade, passando por eles com leveza e sabedoria.

Uma pessoa resiliente tem maior resistência e equilíbrio frente às adversidades.

Aqui no Cerrado que aprendi a ter resiliência, ou seja: a capacidade de superar, com relativo sucesso, condições adversas.

É preciso que se ensine o quanto antes às crianças as habilidades necessárias para atravessar qualquer empecilho.

Isso precisa fazer parte da construção social dela assim que a mesma conhecer o conceito de “problema”.

Se assim o fizermos, evitaremos reações como dramas ou postura excessivamente passiva, funcionando como anestesias comportamentais, independente da postura.

Qual a importância da resiliência em nosso cotidiano?