Sim, o norte-mineiro pode!

 

Apropriando do slogan do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ilustro a produção de hoje: SIM, NÓS PODEMOS, proposta simples, direta, poderosa e com o cidadão no centro da solução, este é o maior diferencial que poderia servir de escola para os gestores, sobretudo do norte de Minas.

Pôr o cidadão no centro da solução da roda da fortuna que norteia a região na atualidade seria o esperado por quem entende o mínimo de administração e governança. E não é nada difícil, mas não existe uma cartilha pronta a ser seguida, teria de ser desenhada, até porque a natureza tratou a região com especificidade e pode até não ter sido generosa com a cognitividade de alguns gestores, mas foi com a geografia e o clima da região. Contudo, os líderes políticos não entenderam ainda o momento mágico que passa o norte de Minas.

Talvez seria muito distante pretender dos gestores, praticarem a cartilha de inserção do cidadão nas engrenagens da fortuna, pois  não conseguem colocar o ser humano nem mesmo no centro dos serviços públicos, os quais a cartilha remonta desde o século passado.

Prova disso é a miserabilidade que predomina a periferia das cidades, a sujeira, o desordenamento de ruas, onde o Estado, representado pelo município, não chega com os serviços básicos.

Mas aquele leitor mais astucioso que resolve puxar a linha do tempo – 1980-, vai se deparar com alguns líderes que conseguiram colocar o cidadão no centro da solução. Wilson Cunha em Porteirinha, Edilson Brandão em Nova Porteirinha com a Califórnia brasileira e também em Janaúba, Joaquim Maurício como empresário e prefeito, os Dias (Antônio Dias, Dezim Dias e irmãos, em Janaúba com o Frigodias) dentre outros.

Conclui-se então, que a  região sempre foi rica. Pela visão e feitos desses puxadores o norte de Minas nunca foi pobre.

Então, conclui-se também, sobretudo agora, com mais a robusta matriz econômica, oriunda da energia fotovoltaica, além da pecuária e da capacidade de produção de frutas e sementes e ainda comércio e serviços, dentre outras que a pobre mente dos líderes é o principal fator que  empobrece a nossa gente, mesmo numa região tão rica.