Há um rio que atravessa a minha cidade. Esse rio, dizem, é o Salinas.
E a saudade são peixes nadando contra a correnteza do Landinho, sob o nascer do sol.
Já minhas lembranças são aves a procura do ninho.
As margens desse Rio, sobre uma mina de salgemas, nasceu Salinas.
E como este Rio tem vivido uma certa tensão entre o presente e a minha memória, e fico imaginando a chegada e o encontro da “civilização” e os povos nativos as margens desse Rio.