Coluna Medida: o novo perfil do gestor público local

A Gestão pública municipal exige mudanças – a começar pelo perfil do gestor. Definitivamente, não é mais aconselhável esperar, apenas, por repasses dos governos federal e estadual. É hora de entender o que é de fato a empresa MUNICÍPIO. É hora do administrador entender de gente e de negócios (cidade, local que as pessoas escolhem para trabalhar e viver, de preferência com dignidade)
Em linhas gerais, o novo perfil do gestor público municipal exige uma ginástica bem mais dinâmica do que há alguns anos atrás.

A prática histórica de manter folha em dia e vias limpas, já não basta há muito tempo. A população espera de um gestor bem mais que os serviços básicos. É bom admitir que existem administradores públicos, Brasil adentro, ancorado no atraso, que não conseguem cumprir nem as velhas práticas.
Contudo, não é por falta de aviso, o próprio sistema aponta há algum tempo que o modelo burocrático, engessado, de visão míope e divorciado da eminência local já não consegue dar resultados que a máquina pública precisa e que a população merece.

Quem tem o mínimo de consciência sabe que o desenvolvimento econômico – preterido por maioria dos prefeitos, deveria receber melhor atenção, no entanto é uma dimensão ainda ignorada no meio, fazendo então, que o curso natural das coisas seja desvirtuado.

À propósito, quem é quê, pelo menos em tese, deve conhecer a potencialidade de um povo e a vocação econômica de sua região, senão o seu líder? Sendo assim, convém pontuar que o famigerado Desenvolvimento Econômico entra de vez na pauta dos municípios. Será que eles terão habilidades para administrarem a situação? Como pode? Chega a ser patético imaginar que o desenvolvimento econômico é tão rejeitado por maioria dos líderes políticos na base do país.

Desenvolvimento Econômico que diz respeito exatamente sobre a produção e riquezas de uma região e que por consequência diz respeito também a qualidade de vida, educação, saúde, infraestrutura, é a área que impacta profundamente positivo ou negativamente a vida de um povo, a depender do grau de vontade dos seus líderes.

De agora em diante não dá mais para esperar, o gestor deve organizar estratégias e construir programas de desenvolvimento de modo a atrair reter e manter o empreendedor.
Nesse novo cenário os gestores, necessariamente, devem se posicionar no centro do processo de mudanças, participando do fortalecimento das matrizes econômicas de seu município e gerando alternativas, sem deixar para trás as atividades já desenvolvidas.

Cumpre esclarecer, ambiente harmônico conta muito no critério de avaliação do investidor.