João de Deus tem nova condenação e pena total já soma 110 anos de prisão

Imagem: Internet/ Ilustrativa

O médium João Teixeira de Faria, mais conhecido como João de Deus, foi condenado pela Justiça, nesta segunda-feira, 31, a mais quatro anos de reclusão por crime de violação sexual mediante fraude. Esta é a quinta condenação dele por crimes sexuais. Com as outras quatro sentenças anteriores, as penas imputadas ao acusado já ultrapassam os 110 anos de prisão.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), a nova condenação refere-se a fato ocorrido no mês de agosto de 2018, em crime cuja vítima foi uma mulher. Apesar da nova condenação, o médium permanecerá em prisão domiciliar.

Ainda de acordo com o TJGO, João Teixeira de Faria também foi condenado a pagar à vítima uma indenização de R$ 20 mil por danos morais.

Condenações

Esta foi a quinta condenação de João Teixeira de Faria por crimes sexuais. O médium já recebeu a penalidade de 19 anos e 4 meses de reclusão, em processo envolvendo quatro vítimas; 40 anos de reclusão (cinco vítimas); 44 anos e 6 meses de reclusão (cinco vítimas); e 2 anos e 6 meses de reclusão (uma vítima). A Justiça também sentenciou o acusado a 3 anos de reclusão pelo crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido e crime de posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Juntas, as penas somam 113 anos e 4 meses de reclusão. Além do tempo de prisão, foram fixadas, ainda, indenizações por danos morais às vítimas, em valores que variam de R$ 20 mil a R$ 75 mil.

Prisão

João de Deus foi preso pela primeira vez em dezembro de 2018, logo após o escândalo que trouxe à tona os crimes sexuais cometidos por ele, enquanto exercia a atividade de médium na Casa de Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO).

O médium chegou a voltar para o Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em agosto deste ano, após a Justiça determinar o retorno dele para o regime fechado, em razão de uma nova denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO). O réu, porém, foi mantido preso por menos de um mês e retornou para casa.

A prisão domiciliar foi concedida a João de Deus após alegação de problemas de saúde e vulnerabilidade, em razão da pandemia de Covid-19. O acusado segue sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

[Com informações de Metrópoles]