Volta às aulas: aprenda a economizar na compra do material escolar

Com a volta às aulas, janeiro é sempre aquele momento em que pais e responsáveis começam a procurar pelos itens que compõem a lista de material escolar. São tantas opções, marcas e modelos no mercado que é importante ficar atento para não sair comprando tudo e cair no descontrole financeiro já no começo do ano.

Os preços dos  produtos escolares variam muito entre as lojas e mesmo na internet, por esse motivo, é necessário pesquisar e planejar para economizar sem ter que abrir mão da qualidade nos estudos das crianças. Para a agente de saúde, Bianca Martins, existem itens que não tem tanta necessidade na lista solicitada pelas escolas. Ela é mãe do Samuel, de 8 anos. Ele vai para o 4º ano do ensino fundamental.

“Eu sempre analiso na hora de comprar, preço e qualidade. Infelizmente, ultimamente os preços dos materiais estão abusivos demais em algumas papelarias da cidade, então tenho preferido comprar pela internet. Outro detalhe, eu sempre sigo a lista que a escola entrega, mas não compro tudo o que pedem pois tem produtos totalmente desnecessários, sem uso”, conta.

Veja as orientações que separamos para vocês, mas lembre-se de valorizar seu dinheiro, aprenda a pesquisar preço e, principalmente, a negociar os valores das compras. Realize um diagnóstico da vida financeira da família, para saber exatamente quanto poderá investir durante as compras do material escolar. Para uma das primeiras despesas do ano, reunimos algumas dicas. Confira:

• Antes de ir às compras, verifique se os itens utilizados no ano passado estão em bom estado e se podem ser reutilizados. Estojo, régua, lápis de cor, tesoura e dicionário, por exemplo, normalmente podem ser reutilizados.

• No caso dos livros, vale a pena procurar pais de alunos mais velhos para emprestar ou comprar por um preço mais acessível, se estiverem em boas condições de uso;

• Algo interessante é reunir alguns pais e comprar itens em atacado, como caixas de lápis, cadernos e agendas;

• A partir daí, é preciso fazer muitas pesquisas e traçar um orçamento para ter noção do gasto total;

• Não é preciso necessariamente comprar todos os itens na mesma loja, mas se for fazer é válido pedir descontos;

• No dia das compras, converse com o(s) filho(s) sobre o orçamento, para que não corram o risco de se deixar levar pelo impulso e gastar mais do que o planejado;

• O ideal é sempre fazer negociar como se fosse pagar à vista, mas depois buscar por um parcelamento se juros nas mesmas condições, mas sempre com parcelas que caibam no bolso, para não comprometer as finanças de 2022 por vários meses.