Vereador aprova requerimento que pede a imunização da população em geral em Montes Claros

Foi aprovado hoje (08/06), pela Câmara Municipal, um requerimento solicitando a reestruturação do Programa de Imunização Municipal, em Montes Claros. O Documento de autoria do Vereador Wilton Dias (PTB), será entregue ao Prefeito Humberto Guimarães Souto (Cidadania), com cópia para a Secretária Municipal de Saúde, Dulce Pimenta Gonçalves.

Segundo Dias, o objetivo é viabilizar a divisão da destinação das doses de imunizantes recebidas pelo Município para atender concomitantemente os grupos do atual público alvo (profissionais da saúde, institucionalizadas, comorbidades, grávidas, professores e moradores em situação de rua) e grupos por faixas etárias progressivas que não se enquadrem nestas situações.

Durante pronunciamento, na manhã desta terça-feira, na tribuna, Wilton destacou a importância do requerimento. “Nós sabemos que a Covid a cada nos surpreende com novas mutações e Montes Claros precisa urgentemente de um Centro de Referência para Covid, conforme discutimos na reunião de ontem, com o presidente da casa juntamente com a vereadora Maria Helena Lopes e alguns voluntários médicos que estão dispostos a engajar nesse projeto. O Procurador do Município também esteve presente representando o prefeito. Acredito que haverá uma construção nesse sentido porque a cidade precisa, pois há registro de pessoas saindo de Montes Claros para ir até a cidade de Capitão Enéas procurar pelo atendimento”, discursou.

O parlamentar ainda destaca a necessidade de ampliação da vacinação para o público em geral, uma vez que atualmente o município restringiu a vacinação para pessoas com comorbidades.
“Nós estamos acompanhando em Montes Claros, nos últimos 30, 40 dias que a cidade tem se vacinado somente aquelas pessoas que tem alguma comorbidade. É justo, mais do que justo, mas nós temos que preocupar com o restante da população, pois está paralisada nos 60 anos de idade. Eu quero sugerir a Secretária de Saúde e pedir o apoio desta casa para que possa fazer, paralelo a comorbidade, a vacinação das pessoas da faixa etária de 59 anos para baixo. Ou seja, se chegar mil doses de vacina, que 500 vão para as pessoas com comorbidade e 500 para o restante da população”, finaliza.

 

Confira o pronunciamento na íntegra: