NORTICIANDO, 24 de fevereiro

VALETAS ABERTAS E QUEDAS DE ENERGIA

Moradores do distrito de Ermidinha estão até aqui de mágoa, com as donas Copasa e Cemig. As estatais mais uma vez foram as bolas das vezes nos discursos dos verecas. A primeira a usar a tribuna foi Graça Gonçalves Dias, a Graça da Casa do Motor (PSL), que denunciou o descaso da Copasa com o moradores do distrito, depois de ter aberto uma valeta na entrada da localidade e não ter voltado para tampar a mesma, interrompendo o tráfego de pedestres e veículos. Para evitar problemas futuros e para garantir melhor atendimento aos usuários, pediu que a estatal apresentasse um organograma de serviços com datas e locais onde acontecerão as obras. Mas não foi só a Copasa que foi denunciada pela edil, a Cemig foi outra que, segundo ela, tem provocado transtornos nas comunidades rurais do município, entre as quais, as constantes quedas de energia e a morosidade no atendimento aos usuários. Para minimizar o problema, Graça sugeriu que, assim que for detectado algum problema elétrico que os usuários façam a reclamação no número 116.

 

R$ 500 MIL PARA O CENTRO DE CASTRAÇÃO

  Depois de ter conseguido o Castramóvel e recursos de R$ 100 mil, através de emenda parlamentar do deputado estadual Gil Pereira (PSD) para reforma do Centro de Controle de Zoonoses – CCZ, o vereador e ambientalista Sóter Magno (PSD) obteve mais uma importante conquista para o reino animal. O edil informou aos pares e a sociedade montes-clarina que conseguiu junto ao deputado federal Marcelo Freitas (PSL) emenda parlamentar da ordem de R$ 500 mil para a construção do Centro de Castração. Comemorou o momento em que a Casa conta com outros defensores e da atenção especial do governo Humberto Souto para esta causa, ajudando a formatar políticas públicas para a causa animal.

 

BENEFÍCIOS DIFERENCIADOS PARA A GUARDA MUNICIPAL

Requerimento do presidente da Casa, vereador Claudim Rodrigues (Cidadania) que garante a gratificação para os Guardas Municipais foi apreciado e aprovado por unanimidade pelos pares. Entretanto, o benefício não foi para todos os 109 profissionais do setor, mas apenas para 30. A denúncia foi apresentada na tribuna da edilidade pelo vereador Oldair Ferreira (Solidariedade), após ser convocado para uma reunião com representantes da Guarda Municipal que se sentiram desprestigiados pelo benefício. O edil disse que não sabe qual foi o critério utilizado para a partilha deste benefício, mas gostaria de saber, pois defende que os direitos sejam de forma igualitárias para esses profissionais da segurança. Neste sentido, solicitou uma explicação por parte do executivo, através da Secretaria de Defesa Social.

 

DEFESA SOCIAL EXPLICA PARTILHA DO BENEFÍCIO

Em contato com estre escriba, o secretário de Defesa Social, Anderson Chaves, disse que ainda não foi procurado pelo vereador Oldair Ferreira, mas que está à disposição para prestar todas as informações necessárias. Em relação a partilha do benefício, Chaves explicou que neste primeiro momento foi priorizado os Guardas Municipais que atuam na linha de frente. Informou ainda, que diante do novo Decreto, enviou um oficio a Seplag solicitando que outros Guardas Municipais que atuam no administrativo, postos fixos e fiscalização de alarmes também sejam beneficiados. Afirmou que a sua vontade é de que todos sejam atendidos, com vinha acontecendo até dezembro/2020, quando recebiam recursos oriundos do Governo Federal.

 

BARRAGEM DE JURAMENTO X MONOCULTURA DE EUCALIPTO

O vereador Aldair Fagundes (Cidadania) tenta desvendar mistério que ronda sobre o não enchimento da barragem de Juramento. O edil disse que a monocultura de eucalipto ao redor da barragem é um dos fatores para que ela nunca mais chegue ao seu limite. As recentes chuvas que caíram na região, segundo Aldair, e dos números que obteve junto a Copasa, só conseguiram acumular 37,46% de água, no reservatório. O edil disse que a sua luta contra a monocultura do eucalipto nos arredores da barragem de Juramento é antiga, mas afirmou que continuará defendendo esta bandeira. Pediu apoio aos pares para engrossar esta luta para que sejam desapropriados 8 mil hectares das terras próximas daquele importante reservatório de água que abastece a população montes-clarina.

 

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