Policial militar é acusado de tentar abusar de paciente dentro de hospital, em Montes Claros

Foto: Fábio Marçal/Ascom Prefeitura

Um policial militar é acusado de tentar abusar de uma paciente da ala psiquiátrica, do Hospital Aroldo Tourinho (HAT), em Montes Claros, no Norte de Minas. De acordo com o Boletim de Ocorrências, no qual o Portal Webterra teve acesso, o crime teria ocorrido no dia 10 de dezembro.

Segundo o B.O, foi o assessor jurídico do HAT que denunciou o crime à polícia, após enfermeiras ficarem sabendo do caso. A vítima narrou que o policial, que estava trabalhando como escolta de outro PM que estava na condição de preso, teria adentrado no quarto dela e realizado os abusos.

A paciente contou que o acusado, teria tomado conhecimento de uma tatuagem que ela tinha na região genital, após pedir para ver o desenho, o policial teria tocado os seios dela, colocado o pênis pra fora da calça e pedido pra ela praticar sexo oral nele. Segundo a polícia, a mulher relatou que em troca, o acusado teria oferecido um aparelho celular para que ela ligasse pra família.

O boletim afirma que os pacientes da ala psiquiátrica são proibidos de ter acesso a aparelhos celulares e de ligar para familiares no interior do hospital.

Ainda segundo o boletim, a vítima conta que a tentativa de abuso só não continuou porque outro militar, que estava na situação de paciente, chegou ao local e presenciou a cena.

O acusado

O acusado relatou para a polícia que estava de plantão no hospital, como escolta de um paciente, no dia citado pela vítima. Segundo o B.O, o homem afirmou que teve contato com a paciente e que conversou com ela sobre diversos assuntos, mas negou que tenha cometido abusos contra ela.

O policial relatou também que não tinha conhecimento sobre a proibição de entrar no quarto de outros pacientes e afirmou que em nenhum momento ficou sozinho com a vítima.

Investigação

Segundo a Polícia Militar, o Hospital Aroldo Tourinho possui monitoramento de segurança por meio de câmeras de circuito interno. As imagens poderão ser usadas na investigação.

O caso foi encaminhado para a Polícia Civil

O que diz o hospital

Entramos em contato com a assessoria de comunicação do Hospital Aroldo Tourinho, mas fomos informados que a Unidade não vai comentar o caso.