Uma quadrilha que atuava no tráfico de drogas foi presa, na manhã desta sexta-feira (11), em cidades das regiões Norte e Sul de Minas, durante a Operação Grilo, do Ministério Público e Polícia Militar, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Foram cumpridos diversos mandados de busca e apreensão em Januária, Montes Claros, Japonvar, Brasília de Minas e em Turvolândia, no Sul do Estado, onde um foragido da Justiça foi localizado. No total, dez pessoas foram presas.
Durante a operação, foram apreendidos cerca de 37kg de maconha, 800 gramas de crack, diversas buchas e tabletes pequenos de maconha, pinos de cocaína, um veículo, 24 aparelhos de telefone celulares, um simulacro de arma de fogo, a quantia de R$ 4533,00 em dinheiro, duas emulsões de dinamite, um pavio detonante, dois pen drives, um carregador de tornozeleira eletrônica e cartões bancários.
As investigações apuraram que os alvos buscavam drogas no Estado do Espírito Santo e revendiam em diversas cidades da região. Para o Gaeco, os criminosos agiam de forma estável e organizada, com divisão e execução de tarefas entre eles.
As investigações apontaram ainda que alguns integrantes contavam com a participação de donos de garagem de veículos que cediam automóveis para que as drogas fossem buscadas no Estado vizinho. Além disso, parte do dinheiro arrecadado com a venda dos entorpecentes era trocado em veículos comprados em garagens de Montes Claros.
O cumprimento das ordens judiciais, foi expedido pelo Juízo da Vara de Execuções Penais e Inquéritos da Comarca de Januária-MG; foram empenhadas 21 viaturas e cerca de 65 policiais militares.
Por meio de nota, o Promotor de Justiça e Coordenador do Gaeco Regional de Montes Claros, Flávio Márcio Lopes Pinheiro, disse que “reitera o compromisso de priorizar o combate ao tráfico drogas em todo o Norte de Minas, de modo que atuações de maior envergadura continuarão sendo feitas rotineiramente na região, estratégia que serve para trazer a tranquilidade à sociedade ordeira recolocando ou mantendo em níveis toleráveis os índices de criminalidade violenta derivada do narcotráfico”.
