Polícia Civil conclui investigações de três roubos cometidos em Januária

A Polícia Civil concluiu, em Januária, no Norte de Minas, as investigações de três roubos ocorridos em estabelecimentos comerciais do município. Um suspeito, de 25 anos, foi indiciado pelos crimes.

Com as investigações, foi possível identificar o suspeito, que estava foragido da Justiça. O homem estava de saída temporária do Sistema Prisional desde 23 de janeiro e deveria ter retornado no dia 30 do mesmo mês. Em 12 de fevereiro, ele chegou a ser preso em flagrante pela Polícia Militar, em Montes Claros, após cometer quatro roubos a estabelecimentos comerciais no dia anterior, empregando o mesmo ‘modus operandi’ dos roubos cometidos em Januária.

O suspeito entrava nos locais se passando por cliente e, depois de um tempo, anunciava os assaltos, portando uma arma de fogo. Além da grave ameaça, o investigado exercia grande pressão psicológica sob as vítimas e utilizava roupas que tampavam a maior parte do corpo dele, com o objetivo de dificultar a identificação.

Os inquéritos policiais foram concluídos e enviados ao Poder Judiciário com o pedido de prisão preventiva para o suspeito pelo cometimento dos três roubos. Até o momento, foram expedidos dois mandados de prisão preventiva, e o suspeito encontra-se no Sistema Prisional, à disposição da Justiça.

Histórico do suspeito

O suspeito possui registros policiais desde quando era adolescente, por envolvimento em atos infracionais análogos a diversos crimes, como roubo, furto, tráfico de drogas e porte de arma. Ao longo de aproximadamente dez anos, o indivíduo estaria envolvido em, pelo menos, 20 registros policiais relacionados a crimes contra o patrimônio.

Dos três crimes cometidos em estabelecimentos no centro de Januária, dois deles ocorreram no dia 3 fevereiro deste ano, sendo um na unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e outro em uma drogaria. Já o terceiro roubo ocorreu no dia 5 de fevereiro, em uma empresa correspondente de uma instituição bancária, onde o prejuízo foi de cerca de R$ 8 mil. Foram levados dinheiro dos estabelecimentos comerciais e bens das vítimas.