Amams pede ajuda do Ministério Público para atender famílias vulneráveis depois da pandemia

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A Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (AMAMS) solicitou ao Ministério Público uma interferência junto ao Ministério da Cidadania para criar um programa de assistência às famílias vulneráveis do Norte de Minas, depois da pandemia Coronavírus.

O secretário-executivo Ronaldo Soares Mota Dias fez a abertura do segundo dia do Ciclo de Lives “O direito à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes após 30 anos do ECA”, que é realizado em parceria com várias entidades. Ele aproveitou o momento para alertar para o risco de agravamento do quadro de vulnerabilidade depois de acabada a doença.

O evento é organizado pela  Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Educação e dos Direitos da Criança e do Adolescente do Norte de Minas e Vale do Rio Doce, Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes do Estado de Minas Gerais e outras instituições, como a Universidade Estadual de Montes Claros, Fórum Mineiro de Conselheiros Tutelares, CIMAMS , SEDESE de Montes Claros e AMAMS.

Na abertura do segundo dia, o promotor Daniel Librelon, da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça de Defesa da Educação e dos Direitos da Criança e do Adolescente do Norte de Minas salientou o foco no projeto “Família Extensa” e comunicou que o ciclo de lives estava além de atendendo o Norte de Minas, também o Vale do Rio Doce e até mesmo Belo Horizonte.

O secretário-executivo da AMAMS, Ronaldo Soares Mota Dias mostrou que a AMAMS tem participado das cobranças sobre as políticas publicas e por isso, abriu uma campanha para o fortalecimento do Fundo da Infância e Adolescente, visando aumentar a captação e mais recursos para os projetos. Porém, lembra que a maior preocupação é com o pos-Covid 19, pois atualmente ainda são repassados recursos, seja os auxílios aos cidadãos ou mesmo às Prefeituras, mas ocorreu a queda de 40% do Fundo Participação dos Municípios e ainda a cobrança de dois meses dos parcelamentos das dividas previdenciárias.

Por isso, com o foco nas famílias que estão em vulnerabilidade social e serão impactadas ainda mais com a falta de emprego, seria conveniente abrir uma campanha para o Governo criar um programa que atenda essa situação. O promotor Daniel Librelon agradeceu a AMAMS pela iniciativa e acredita que é possível apoiar essa iniciativa.

Fonte: Ascom AMAMS