A ansiedade tem se tornado um dos transtornos mais recorrentes do século XXI. Intensificada pelo ritmo acelerado da vida moderna, pela sobrecarga de informações e pelas pressões sociais e profissionais, ela atinge milhões de pessoas ao redor do mundo. Embora seja uma resposta natural do corpo a situações de perigo ou estresse, quando constante e desproporcional, a ansiedade se torna patológica e requer atenção.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior número de pessoas ansiosas no mundo. Estima-se que mais de 18 milhões de brasileiros convivam com algum tipo de transtorno ansioso.

Entre os principais tipos, estão:
-Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG): caracterizado por preocupações excessivas e persistentes, mesmo sem motivo claro.
-Transtorno do Pânico: crises intensas e súbitas de medo, acompanhadas de sintomas físicos como falta de ar, tremores e palpitações.
-Fobia Social: medo intenso de situações sociais ou de ser julgado negativamente.
-Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): pensamentos intrusivos e comportamentos repetitivos.
-Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): ansiedade resultante de experiências traumáticas.
Apesar do impacto que esses transtornos podem causar na qualidade de vida, existem diversas estratégias eficazes para seu manejo. O tratamento geralmente envolve psicoterapia – com destaque para a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) – e, em alguns casos, o uso de medicação prescrita por psiquiatras.
Além da abordagem clínica, existem técnicas acessíveis que podem ajudar a reduzir a ansiedade no dia a dia, como:
-Respiração diafragmática: ajuda a controlar o sistema nervoso autônomo, reduzindo os sintomas físicos.
-Exercícios físicos regulares: promovem a liberação de endorfinas e melhoram o humor.
-Meditação e mindfulness: auxiliam na atenção plena e na diminuição do pensamento acelerado.
-Sono de qualidade: fundamental para a regulação emocional.
-Evitar excesso de cafeína e uso abusivo de redes sociais.
É fundamental reconhecer os sinais da ansiedade e procurar apoio profissional quando necessário. O tratamento adequado pode incluir terapia, medicação ou uma combinação de ambos. Além disso, o suporte de familiares e amigos desempenha um papel crucial na recuperação.
