Dia de Campo discute a cultura forrageira no semi-árido

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) com apoio da Emater-MG realizou, nesta quarta-feira (04), o Dia de Campo ligado ao panorama da forragicultura na região semi-árida.

“Representar 22 municípios é um prazer, poder participar de um evento que fale sobre forrageiras adaptadas as nossas condições é um privilégio. É participando dessas trocas de conhecimento que conseguiremos ser fortes”, afirmou a gerente da Emater, Maria de Lourdes Vieira Leopoldo.

O evento que foi dividido por teoria e prática, contou com 65 participantes que assistiram a várias palestras sobre o assunto. Uma delas foi desenvolvida pelo coordenador de bovinocultura na Emater Minas Gerais, Luiz Aroldo de Oliveira Almeida, momento de discussão sobre as pastagens na nossa região.

“Para trabalharmos as forrageiras no semi-árido, precisamos conhecer nossa realidade, saber sobre a situação das pastagens no norte de Minas, sobre os equipamentos necessários para realizar um bom trabalho, sobre o manejo correto e sobre nossas condições climáticas, além de ter foco em pesquisas para que o produtor rural melhore essas condições”, esclareceu.

Em seguida, o professor Virgílio Mesquita Gomes, atuante na Universidade Estadual de Montes Claros, esclareceu sobre a escolha da espécie forrageira.

“Não vai existir uma única espécie forrageira ideal para todas as condições de cultivo regional. Precisamos ter diversidade e aprender a trabalhar com essa diversidade”, disse.

Posteriormente, o pesquisador da Epamig, Nívio Poubel Gonçalves, discorreu sobre a plantação das espécies.

“Não há receita de bolo nesse caso. Para cada propriedade existe um tipo de solo diferente.”, evidenciou.

“Um evento como esse se faz importante, pois, é uma forma de divulgação das alternativas da alimentação bovina na época da seca, para os produtores. Informações tais, que obtemos mediante pesquisas. É necessária a presença de produtores em dias como esse, para que nós, juntamente com a Emater, façamos um levantamento de demandas e saibamos quais os principais problemas que eles enfrentam”, ratificou Polyanna Mara Oliveira, chefe da Epamig Norte.

O Dia de Campo foi encerrado com uma visita a plantações de diferentes espécies de palma e capim.