Três são condenados por queimarem viva cantora do Kaoma

Três bandidos foram condenados pelo roubo e assassinato brutal da cantora do grupo musical Kaoma, Loalwa Braz Vieira Machado Ramos, de 63 anos, em 19 de janeiro de 2017. As penas variam entre 37, 28 e 22 anos de prisão pelo crime de latrocínio.

Nacionalmente conhecida pelo hit de lambada “Chorando se Foi”, sucesso no final dos anos 1980, Loalwa foi assassinada no distrito de Bacaxá, em Saquarema (RJ). A sentença é da juíza Aline Dias, da 1ª Vara de Saquarema, que determinou regime fechado para o início do cumprimento das penas.

Conforme informado pelo RD1 no ano passado, Wallace de Paula Vieira, 23 anos, que era funcionário da pousada Azur, pertencente à artista, admitiu envolvimento no crime e entregou outros dois cúmplices. Ele trabalhava há apenas duas semanas na pousada e estava efetuando um roubo no local junto aos demais envolvidos – crime este que teria saído do controle e culminado no assassinato de Loalwa.

“O crime foi premeditado pelos três réus, partindo sua ideia do réu Wallace, que era empregado da própria vítima, dormia no local, tinha conhecimento da rotina da pousada e de sua movimentação financeira, do alto valor lá guardado [R$ 15 mil] e sabia que, no dia e hora do local do delito, a vítima se encontrava sozinha e no seu quarto”, disse a juíza.

Os criminosos não poderão recorrer em liberdade.