Colunistas sociais são substituídos pelas blogueiras; redes sociais tomam lugar de páginas em jornais

Notícias de personalidades, cobertura de grandes eventos sociais, badalação, homenagem às mulheres símbolo de elegância… Essas era algumas das tarefas do cronista ou colunista social, hoje também permanecendo na história como figuras que fizeram a diferença em suas épocas. Muitos ainda continuam na labuta, fazendo e acontecendo, mas o encanto de antigamente não é mais o mesmo, uma vez que com o surgimento das redes sociais, cada um posta o que quer ou divulga suas próprias viagens, festas e encontros.

Os empresários que antes amavam ver suas fotos publicadas em colunas sociais, hoje enviam convites para seus coquetéis e eventos aos blogueiros, digitais influencies que mantém páginas com grande número de seguidores nas redes sociais. E o mais interessante, existe hoje blogueiros de todos os setores, seja de moda, saúde, beleza, automóveis e por aí vai.

Grandes nomes marcaram o colunismo nos anos 60, 70, 80 e 90, no Brasil, a exemplo de Ibrahin Sued, Zózimo Barroso, Ricardo Amaral, Hildegard Angel e muitos outros ícones do setor. Muitos deles já têm suas histórias contadas em livros, pois foram profissionais que realmente viveram o tempo do glamour, que hoje só deixou saudades nos corações saudosistas e, pelo visto, nenhuma curiosidade nas novas gerações.

As blogueiras têm obtido cada vez mais retorno de seus trabalhos nas redes sociais através de um árduo trabalho, pois ser blogueiro e manter um público expressivo nas redes sociais não é tarefa fácil, é preciso muita disposição, criatividade e estratégia. Além de conteúdo interessante, pra manter seguidores é necessário uma interação constante, sem tempo pra descanso ou corpo mole.